domingo, 26 de dezembro de 2010

Era noite. Noite escura como qualquer noite. Andávamos pelas ruas cheias de árvores e postes até sua casa. Passamos pelo portão branco e a porta de vidro. O ar daquele apartamento era de semi-independência... Você foi tomar banho e eu fiquei do lado de fora. Até que o rapaz, ingênuo e nada sabido, me entregou uma carta endereçada a você. Olhei e nela estava escrito o nome de quem eu havia pedido pra você parar de falar. Abri a porta do banheiro, joguei a carta lá dentro e fui embora. Naquele momento eu descobri o que você é e sempre foi: Um baita de um arroz.

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